terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Uma história real de aprendizagem e motivação

APRENDIZAGEM “INSIGHT” E APRENDIZAGEM POR RACICÍNIO

APRENDIZAGEM POR DISCERNIMENTO OU “INSIGHT”: A aprendizagem por discernimento ou “insight” se dá nos momentos em que uma pessoa, frente a um problema, não consegue ter atitudes concretas, instante em que, repentinamente, passa a enxergar a solução para aquele problema. Essa a aprendizagem apresenta vantagens sobre os outros tipos de aprendizagem, pois estabeleceu-se experimentalmente que, a rapidez na aprendizagem é inversamente proporcional ao grau de esquecimento – quem aprende depressa, esquece devagar. Nesse diapasão, sendo o “insight” uma aprendizagem repentina, proporciona uma melhor retenção de informações.

APRENDIZAGEM POR RACIOCÍNIO: Por estar no último lugar na ordem crescente de relevância, é notório que o raciocínio seja considerado o tipo de aprendizagem mais complexo e abstrato, embarcando todas as demais formas e dependendo delas. O aprendizado em referência tem início diante do surgimento de uma necessidade de resolução de um problema, seguido da análise e formulação de respostas ao problema levantado. Embora seja verdadeira a afirmação de que o homem não é o único animal que faz uso da razão, ele raciocina muito mais, ele pensa em termos muito mais abstratos e os resultados de sua ideação são muito mais importantes em sua vida do que na vida dos animais.

APRENDIZAGEM POR ENSAIO-E-ERRO E OBSERVACIONAL

          APRENDIZAGEM POR ENSAIO-E-ERRO: Esse tipo de aprendizagem foi primeiramente estudado por Edward Lee Thorndike (1874-1949), psicólogo norte-americano. De forma objetiva, conceitua-se a aprendizagem por ensaio-e-erro como aquela que almeja a eliminação gradual dos ensaios ou tentativas que levam ao erro e à manutenção daqueles comportamentos que conquistaram o efeito desejado. Como pilares desse tipo de aprendizagem estão as leis do efeito (um ato é alterado pelas suas conseqüências) e a lei do exercício (asseverando que a conexão entre estímulos e respostas é fortalecida pela repetição).


          APRENDIZAGEM OBSERVACIONAL: afastando-se da idéia de um aprendizado proveniente de um condicionamento ou ensaio-e-erro, existe a aprendizagem por observacional ou por imitação. Pessoas que se firmam como exemplo, sendo um caminho bastante rápido de ensino. O mecanismo se desenrola da seguinte forma: a pessoa que tem a conduta imitada (modelo) funciona como dispensador de reforços à pessoa que observa, de comportamento, via de regra, próximo ao seu. A aprendizagem observacional é abrangente, variando desde agressividade até preferências estéticas, juízos morais e etc. De maneira geral, nas situações da vida cotidiana, as tendências imitativas são recompensadas e a não imitação castigada.

 

APRENDIZAGEM POR CONDICIONAMENTO OPERANTE

       APRENDIZAGEM POR CONDICIONAMENTO OPERANTE: Relacionada a teoria do condicionamento clássico, o psicólogo norte-americano B. F. Skinner (1904), desenvolveu a teoria do condicionamento operante. Em contrapartida ao condicionamento clássico, onde a resposta é eliciada por um estímulo específico, o condicionamento operante é voluntário, incidindo sobre o meio, a fim de gerar consequências. Nessa linha de raciocínio, a distinção do comportamento operante reside no fato de que o reforço (estímulo ou qualquer evento que aumente a frequência de um comportamento) não ocorre simultaneamente ou precedendo a resposta (como no condicionamento clássico), mas, sim, aparece depois dela. Os reforços positivos seriam aqueles estímulos cuja apresentação fortalecesse o comportamento (alimento, elogio, dinheiro). Os reforços negativos seriam aqueles estímulos cuja retirada fortalecesse a resposta (som desagradável, censura, choque elétrico).


APRENDIZAGEM POR CONDICIONAMENTO CLÁSSICO

APRENDIZAGEM POR CONDICIONAMENTO CLÁSSICO:
  
      A aprendizagem por condicionamento simples, originou-se com os estudos do fisiologista russo Ivan P. Pavlov (1849-1936).
      Em seus experimentos utilizou cães para detectar, inicialmente, o funcionamento das glândulas salivares. Após algum período, o pesquisador Pavlov se surpreendeu ao notar que a boca do animal ficava cheia de saliva não apenas à vista e cheiro do alimento, mas também na presença de outros estímulos associados a ele, como o som de passos fora da sala, na hora da alimentação.
Exemplo de Condicionamento Clássico



      A esta reação ante os estímulos secundários (passos fora da sala, na hora da alimentação), e não ao estímulo original (alimento-carne), empregou o nome de “reflexo condicionado”. Podemos salientar que o animal aprendeu a responder a um estímulo, já que, anteriormente, este estímulo não provocava qualquer modificação no comportamento ou resposta.

Veja um exemplo, no seguinte vídeo: Aprendizagem por Condicionamento Clássico

Processos de Aprendizagem

      Podemos afirmar que a humanidade é a espécie mais evoluída dentre os animais, portanto, é uma espécie que necessita mais da aprendizagem para adaptar-se e sobreviver ao meio em que vive, como há uma dependência em aprender comportamentos sociais, então o ato de aprender pode ser considerado uma obrigação, pois quando não existe adaptação comportamental de um indivíduo, presume-se que ele poderá ser excluído socialmente.
      O termo educação significa condução de um estado para o outro, ou seja, a adaptação do comportamento de um indivíduo em acordo com as exigências de uma sociedade. O homem nasce propenso a aprender, e para que o aprendizado ocorra é preciso que haja incitação. Além disso, existem formas de aprender que necessita passar por uma sucessão de estados até chegar à maturidade física, como aprender andar e falar. Muitas vezes o ato de aprender se dá também em meio ao tempo e sociedade em que vivem, como por exemplo, a maneira dos pais educarem seus filhos é de suma importância para promover comportamentos considerados adequados pela sociedade, no entanto, frequentemente as famílias estimulam inconscientemente ou não, comportamentos inadequados, ao utilizarem disciplina sem fundamentos.
     A interação dos progenitores com os menores é decisiva para o impulso de condutas adequadas ou inadequadas à sociedade, portanto se a interatividade e o comportamento de quem educa forem impróprios e excedidos pode prejudicar as relações de seus subordinados com as pessoais que convivem. A aprendizagem consiste em um processo que conduz o comportamento humano a alterações, essas variações comportamentais são viabilizadas a partir das experiências adquiridas com os erros e acertos, ou seja, do exercício contínuo do objetivo que se pretende alcançar. Tendo em vista o que foi mencionado, pode-se notar que as experiências são fatores decisivos por estimular os sujeitos a mudanças comportamentais expressivas. E não apenas na atmosfera escolar que se obtém aprendizagem, mas também em todas as instituições sociais.
     Um exemplo disso são as regras impostas em todos os lugares. Por isso há a necessidade de aprendê-las, pois elas servem de orientação para uma boa conduta. Em suma, seja formal ou não, o processo de aprendizagem é primordial a vida humana. Neste sentido, a educação além de modificar o comportamento, agencia as relações sociais, isso acontece não só por esforço de quem educa, mas também do aprendiz que o responsável pelo gerenciamento das informações processadas em seu intelecto.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Fatores de Influências no Comportamento


     A educação é uma base que dependendo de outros fatores interiores, ela poderá nos ajudar ou prejudicar na vida futura, ou seja, ela não irá influenciar em nossos comportamentos. Mas, a educação é muito importante, pois ao olharmos para nós, vemos que existe dentro de nós um "gênio", que pode vir a ser mau ou bom, e que pode ser transmitido através dos nossos genes ou simplesmente também podemos afirmar que nem todos nós somos iguais. Um exemplo poderia ser o caso de um assassino que podia ter tido uma boa educação, mas isso não o impediu de ter o comportamento de um assassino, por vezes fatores amargurados, neste caso, lhe podiam ter influenciado a ter este tipo de comportamento. Concluindo, a educação é importante, mas não é todo o nosso conteúdo, aquilo que somos, é feito mediante as convivências no decorrer da vida, com bons e maus momentos!
    O comportamento humano é influenciado pelos sentimentos , quando sentimos raiva, tristeza ou inveja tornando-nos mais agressivos devido ao nosso "gênio" mau que afeta o sistema somático (sistema nervoso) e também acontece ao contrario, normalmente quando os nossos sentimentos são mais agradáveis como felicidade e calma tornamos-nos mais aptos para tomar uma decisão, estes sentimentos afetam o nosso sistema sensorial (visão, olfato, tato, audição, paladar) o que nos leva a pensar em todos os fatores antes de reagir! O que distingue o nosso comportamento humano do das outras pessoas é o nosso caráter ou seja tudo aquilo que está dentro de ti que tu aprendeste sozinho ao longo da tua vida, a tua autoestima é importante para o teu comportamento humano com as outras pessoas afinal temos de aprender a lidar uns com os outros e por fim a tua personalidade que é o conjunto da tua base (educação) e tudo o resto que te influencia e claro que gostas!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Comportamento pessoal...

Os nossos comportamentos variam grandemente conforme nossa estimativa do que é correto em um ambiente específico e com diferentes grupos de pessoas, que limita-se àquilo de que nossos parentes e amigos estão sabendo e ao que nós consideramos óbvios, tais como nossas características, nossa maneira de falar, nossa atitude geral e algumas de nossas habilidades, etc; outras características de comportamento são facilmente percebidos pêlos outros, mas das quais, geralmente, não estamos cientes. É o que nossos amigos sabem de nós, mas que não nos dizem e que ao iniciarmos nossa participação num grupo, comunicamos a todos os tipos de informações das quais não estamos cientes, mas que são observadas pelas outras pessoas do grupo. No rol dessas informações encontram-se nossa maneira de agir, nosso estilo de relacionamento, e outros, além de determos também informações sobre nós mesmos que não comunicamos aos outros, preferimos mante-las ocultas, isso devido termos medo que se o grupo vier, a saber, dos nossos sentimentos, percepções opiniões a respeito do grupo ou dos seus integrantes, ou de nós mesmos, o grupo poderá rejeitar-nos, atacar-nos, ou atingir-nos de alguma forma.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

" Eu faço da dificuldade a minha motivação..."
Charlie Brown Jr
Minha mãe me ensinou a ter motivação:
“Continua chorando que eu vou te dar uma razão de verdade pra você chorar.”
Minha mãe me ensinou a ter fé:
“É melhor você rezar pra essa mancha sair do tapete.”
Minha mãe me ensinou a ter força de vontade:
“Você vai ficar sentado aí até comer tudo.”
Minha mãe me ensinou a valorizar um sorriso:
“Me responde de novo que eu arrebento teus dentes.”
 
OBRIGADO MÃE!

Exemplos de Exageros de Motivação Empresarial


Funcionários da AmBev deitavam em caixões

Em fevereiro, a AmBev teve um recurso negado para anular a condenação por assédio moral a um ex-vendedor, que se sentiu lesado pela forma como a empresa “motivava” os funcionários. Segundo ele, quem não atingisse as metas de vendas era obrigado a deitar dentro de um caixão (que representava um profissional morto), era rotulado de incompetente e, às vezes, era representado por ratos e galinhas enforcados na sala de reuniões. A decisão da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho estipulou uma indenização de 25.000 reais. Esse caso não foi o único na história da AmBev. Em 2006, a empresa foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte a pagar 1 milhão de reais por assédio moral coletivo. Na época, os vendedores que ficassem fora das metas tinham que ficar em pé durante as reuniões, dançar na frente dos outros e até usar camisas com apelidos. Se, para uns, isso não passa de uma brincadeira, outros podem ver isso como grave assédio, por isso a companhia precisa ficar atenta para não extrapolar. “Às vezes, uma palavra de apoio, um elogio, é muito mais eficaz do que uma atividade mais lúdica de motivação”, diz o consultor Zabala.

Empresa de bebidas Renosa premia os piores resultados

Em vez de enterrar funcionários pouco produtivos, como fazia a AmBev, a fabricante de bebidas Renosa os coroava. A empresa, engarrafadora da Coca-Cola no Mato Grosso, foi condenada em janeiro deste ano a pagar 300.000 reais a um ex-empregado que alegou ter sofrido danos morais. Isso porque a companhia criou dois troféus inusitados para premiar os trabalhadores com pior desempenho na semana. O Troféu Tartaruga “homenageava” o vendedor com menor resultado no período, mesmo alcançando a meta estipulada. Já o Troféu Lanterna era dado ao coordenador com o menor rendimento. O consultor Oscar Zabala alerta para o risco de ações como essa terem um efeito negativo no convívio entre funcionários, prolongando sua exposição. “No dia seguinte, os colegas ainda podem zombar da pessoa e aquele mal se perpetua por mais tempo”, diz. O ex-funcionário, que venceu a ação judicial,“ganhou” o Troféu Lanterna por cinco vezes. Dos 300.000 que ele deve receber, 80.000 são referentes aos danos morais, e o restante diz respeito a regras trabalhistas. Em resposta à decisão, a Renosa disse que a premiação era apenas uma forma de motivar e estimular as equipes de vendas, de forma descontraída, mas resolveu suspender a atividade. A companhia também afirmou que já recorreu da sentença.


Fonte: http://jornal.jurid.com.br/materias/sentencas-1-grau-trabalhista/
''Se você não sabe pra onde ir, qualquer caminho serve..."  Alice no país das maravilhas.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O que é Motivação??

Motivação é a condição interna relativamente duradoura que leva o índividuo a persistir num comportamento orientado para um objetivo, possibilitando a transformação ou a permanência de situações.  É enxergar o mundo com outros olhos, conquistar resultados, superar obstáculos, ser persistente e acreditar nos nossos sonhos.

Teoria das Necessidades Adquiridas de David McClelland


David McClelland (1961 - 1971)


Desenvolvida por David McClelland, a teoria das necessidades socialmente adquiridas descreve que as pessoas são motivadas por três necessidades básicas, que são:
  • Necessidade de realização: que traduz o desejo da pessoa em atingir objetivos que representem desafios em fazer melhor e mais eficientemente;
  • Necessidade de poder: o desejo de controlar, decidir e de influenciar ou ser responsável pelo desempenho dos outros;
  • Necessidade de associação: que representa o desejo de manter relações pessoais estreitas e de amizade.
Segundo McClelland, apesar de em graus diferentes, todas as pessoas possuem estes três tipos de necessidades. Contudo, apenas uma delas prevalecerá e definirá a sua forma de atuação.




A grande contribuição da Teoria das Necessidades Socialmente Adquiridas é colocar foco sobre a importância de se ajustar a pessoa ao trabalho.

Teoria das Necessidades E.R.C. (Existencias - Relacionamento - Crescimento) de Clayton Alderfer

Clayton Alderfer afirma que o homem é motivado por três categorias  de necessidades orientada da seguinte forma: 
  • Necessidades existenciais: são todas as formas de desejos fisiológicos fundamentais a sobrevivência (como fome, sede, sono) e desejos materiais (como remuneração financeira, bonificação, segurança física).
  • Necessidades de relacionamento: diz respeito aos desejo humano por relações interpessoais que se caracterizam por compartilhamento de sentimentos e pensamentos;
  • Necessidades de crescimento: são desejos que a pessoa tem de causar efeitos criativos e produtivos sobre si e sobre seu próprio ambiente, a satisfação dessa necessidade se dá em realizar seu potencial e desenvolver competências na solução de problemas.   
A principal contribuição da teoria E.R.C. de Alderfer foi dar uma resposta reconhecida modificando a teoria de Maslow e conseguindo um grau de comprovação empírica satisfatório a partir de estudos.
    A diferença entre estas duas teorias é que Maslow prega que as necessidades mais básicas precisam ser satisfeitas para que outras surjam, enquanto a teoria E.R.C. afirma que, ainda que exista uma hierarquia, mais de uma necessidade pode motivar o indivíduo ao mesmo tempo, ou seja, uma necessidade mais básica não precisa estar substancialmente satisfeita para que outra de nível mais alto se manifeste. A teoria de Alderfer afirma ainda que a ordem das necessidades pode ser diferente para cada pessoa, de forma que um indivíduo pode negligenciar suas necessidades de existência para satisfazer suas necessidades de crescimento, por exemplo. Ainda de acordo com essa teoria , quando uma necessidade de nível mais alto não pode ser satisfeita, uma necessidade mais básica é reativada, o que é conhecido como principio da frustração/regressão.

    Teoria da Hierarquia de Necessidades de Abraham Maslow


    Os principais fundamentos dessa teoria são:
    • Um indivíduo sente várias necessidades que não têm a mesma importância e que podem ser hierarquizadas;
    • Procura, primeiramente, satisfazer a necessidade que lhe parece mais importante;
    • Uma necessidade deixa de existir por um certo tempo quando se é satisfeita. O indivíduo, nesse caso, procura satisfação em outra nova necessidade.
    Na teoria da hierarquia de Maslow a sequência de necessidades é a seguinte:
    • Na auto-estima a necessidade é satisfazer sua realização em ralação ao prestígio, status, etc;
    • A realização que é ligada ao desenvolvimento de potencialidades do individuo;
    •  Logo após se vê a satisfação em seus relacionamentos (ligados aos seus sentimentos afetivos, emocionais...);
    • As necessidades de segurança que seriam motivos psíquicos ou físicos (medo de mudanças, de situações desconhecidas...) 
    • O desejo de satisfação das suas necessidades fisiológicas  (fome, sono, seus desejos sexuais...).
    Essa teoria apresenta algumas desvantagens como conceitos muito resumidos e que não são testados empiricamnete, as necessidades não seguem a ordem perfeitamente como Maslow propôs, pois cada individuo estabelece suas necessidade conforme sua cultura, seus dogmas, sua estrutura emocional e sentimental.